SOBRE

O PRÊMIO

O Prêmio Candango de Literatura, uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) do Governo do Distrito Federal, nasceu em 2021 para estimular à circulação no Brasil da produção recente de escritores e escritoras de países lusófonos. Foi considerado, já em sua institucionalização, em 2022, como um passo definitivo e fundamental para colocar Brasília no calendário da literatura mundial.

Em sua primeira edição foram 1984 obras inscritas, separadas em 8 categorias: Romance, Poesia, Contos, Prêmio Brasília, Incentivo à Leitura, Incentivo à Leitura para Pessoas com Deficiência, Projeto Gráfico e Capa.

Em 2025, ocorre a segunda edição do prêmio. Espera-se uma participação ainda maior de escritores, designers e editores em língua portuguesa. A previsão inicial é que a inscrições desta nova edição comecem no próximo mês de abril.

Prêmio Candango de literatura: aproximando autores e leitores em língua portuguesa. Participe.

Como foi a

1ª Edição

Em 2022, autores e autoras de quatro continentes (Américas, Europa, Ásia e África) concorreram ao Iº Prêmio Candango de Literatura. Na ocasião, disputaram produções literárias lançadas em língua portuguesa no ano de 2021.

O evento foi uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) do Distrito Federal.  Um dos pilares foi o estímulo à circulação no Brasil da produção recente de escritores e escritoras de países lusófonos.

Ao todo, foram distribuídos R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais) em prêmios nas categorias: romance, conto, poesia, Prêmio Brasília, capa, projeto gráfico e duas linhas de incentivo à leitura (geral e pessoa com deficiência).

“O Prêmio Candango de Literatura tem o objetivo de valorizar a escrita em língua portuguesa, tendo como base Brasília, cidade que possui numerosos autores e poetas reconhecidos. Esse intercâmbio com países de língua portuguesa enriquece a cultura do DF e é o primeiro passo da Secretaria de Cultura e Economia Criativa para colocar a cidade no calendário da literatura mundial”, afirmou o secretário de Cultura, Bartolomeu Rodrigues, ainda em 2022.

A primeira edição do prêmio comemorou ainda o título de Brasília como “Capital Ibero-Americana das Culturas de 2022”, atribuído em Madri pela União das Cidades Capitais Ibero-Americanas (UCCI). A organização escolhe a cada ano uma capital que recebe a incumbência de promover a diversidade cultural ibero-americana, fomentar o diálogo intercultural e ações de intercâmbio.

Com Brasil e Portugal à frente, são dez países que têm o português como língua oficial, num total de 290 mil falantes, fora os lugares em que se fala o idioma não oficialmente. A língua portuguesa é a 5ª mais falada no mundo, a 3ª mais falada no ocidente e a 1ª quando se trata apenas do hemisfério sul.

Mais informações sobre a 1ª Edição

A curadoria do prêmio foi do escritor Ignácio de Loyola Brandão, contista, romancista, cronista, jornalista e membro da Academia Brasileira de Letras. “Em momento de sufoco para a cultura brasileira, o Prêmio Candango nos faz respirar e acreditar que é possível enfrentar, seguir, criar, produzir”, diz o autor de “Zero” (1975), romance que foi proibido pela ditadura militar por denunciar a repressão e promover o desejo de liberdade.

“O Candango de Literatura estabelece parceria com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), embaixadas de países lusófonos e editoras presentes nessas nações”, explica o escritor Maurício Melo Júnior, presidente do Instituto Casa de Autores, instituição responsável por Termo de Colaboração em parceria com a pasta.

Vencedores da 1ª Edição

Foram quase duas mil obras inscritas. Em todas as 8 categorias,foram selecionados 10 finalistas. Os vencedores nas categorias Romance, Poesia, Contos e Prêmio Brasília receberam, cada um, R$ 30 mil. Já as categorias Capa e Projeto Gráfico ficaram com prêmios no valor de R$ 12 mil, e os prêmios de incentivo à leitura ganham R$ 15 mil cada.

Os ganhadores foram escolhidos por um júri formado por nomes como Antonio Carlos Secchin, Claufe Rodrigues, Cida Pedrosa, Regina Dalcastagnè e Raimundo Carreiro.

 

CONFIRA OS FINALISTAS

Sobre

A casa de autores

A Casa foi criada em 2006, já promoveu 14 edições da Festa Literária de Pirenópolis (FLIPIRI) e faz um trabalho de aproximação entre escritores, escritoras e alunos de escolas da rede pública e particulares. “Quando colocamos autores em contato com estudantes, criamos leitores”, atesta Maurício Melo Júnior, um pernambucano que há 40 anos mora em Brasília.

Coube ao artista plástico André Cerino fazer o troféu entregue aos premiados. A escultura de 30 centímetros de altura e 8 centímetros de largura, em bronze ou aço, inspira-se na obra de arte “Os Guerreiros”, de Bruno Giorgi, instalada na Praça dos Três Poderes, conhecida popularmente como “Dois Candangos”.

“Na minha criação procurei destacar uma figura que remeta à capital, não faça distinção de gênero e consagre o amor pelo livro”, explica Cerino. “A escultura arranca o livro do coração e o coloca acima da cabeça, perfazendo o percurso que vai do sentimento à razão”, salienta Maurício Melo Júnior.

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